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Simples Poemas

Este blog é um local onde partilho os poemas que vou criando, faço-o por puro prazer e diversão. Posto um pouco de tudo, principalmente acerca de sentimentos, emoções e momentos.

Simples Poemas

Este blog é um local onde partilho os poemas que vou criando, faço-o por puro prazer e diversão. Posto um pouco de tudo, principalmente acerca de sentimentos, emoções e momentos.

12
Out17

Ai de mim que me arrependa

Bianca Noite

Tenho medo de dizer o teu nome ao meu coração

Porque tenho medo que possa ser outra ilusão

E adio a dor que te pertence e fujo dela como da vida

Morro mais um bocadinho e fico perdida

Tento ter controlo no mundo,

Limpo e arrumo de tudo

Como sabes bem que nunca faço

A não ser quando me despedaço

 

Tento dizer-me que estou melhor assim

E por vezes até acredito

Mas depois o vazio toma conta de mim

E a tua sombra dança pelo canto

 

Ai de mim que me arrependa digo

Porque não te posso mais ter comigo

De todas as escolhas 

Foste a única certa

 

 

 

 

12
Out17

Aquele tipo de pessoas

Bianca Noite

Gostava que nós fossemos aquele tipo de pessoas

Aquele que não consegue deixar de se falar

Depois de tudo cair, depois de tudo falhar

Aquele tipo que ás vezes desliza do nada

Aqueles que acham que é tudo uma estrada

 

Gostava que fossemos menos correctos

Que por vezes fizessemos coisas perdidos

Nos perdessemos por vezes no mundo

E no dia seguinte tivessemos o arrependimento

 

Nós não somos assim mas gostava, 

Gostava de te poder ver e poder falar

Sem que nos prendesse nada

Todas as palavras que não se dizem, do amar

Todas as coisas que deixamos ficar

Gostava que fossemos aquele tipo de pessoas

As quais diziamos não perceber

Que tudo faziam, maguando-se

E nos questionavamo-nos para quê assim ser

 

 

 

17
Nov12

Coração itinerante

Bianca Noite

Porque gosto eu tanto de filmes tristes

Ou mesmo de romances?

De amores terríveis e belos

De pedaços de vida, de retalhos?

 

Porque amo eu histórias perdidas?

Amores que nunca irão durar?

Porque dou eu tudo por coisas

Que mais tarde ou mais cedo vou deixar?

 

A minha procura incessante,

Pela história, aquela que vou repetir

Que vezes sem conta irei repetir...

Coração itinerante, este o meu

 

Nunca se cansa nem irá cansar

Vive tanto de rir quanto de chorar

E no fim será para sempre o único

Que me ira beijar boa noite

E acompanhar-me até à morte

 

05
Set10

Noite de Verão

Bianca Noite

O mar, calmo e sereno chama-me

Canta-me nesta noite de Verão

Diz-me para ir, regalar-me nele

para mergulhar e acompanha-lo na canção

 

Sentir a paz, a calma, o deleite

Sentir a água fria no meu corpo nu

Somente ver os brilho da lua na água

E a civilização lá longe

 

Unir-me ao que é puro

Embalada e protegida pelo escuro

Deixar que a água leve tudo

Ser somente nada

 

O frio da agua a acarinhar-me

Como que a uma velha amiga

Uma amante, uma amante esquecida

Embalar-me, e dizer-me

Acabou, minha querida, agora descansa

07
Set09

Bloco de Aço

Bianca Noite

Tornei-me em aço a arrefecer

Não sei de que alquimista provenho

Mas de mim é que já não posso ser.

 

Quanto mais fria fico, menos sinto

Andando com a coragem do mundo

Sou irreverente e bela, mas fria

 

Sonhei que um dia seria doce, seria mel

Mas hoje abro os olhos e sei

Sou fria e dura, nem fel chego a ser

 

Nem sabor tenho, nem cheiro

Sou um bloco de pedra aqui sentado

Um bloco de pedra que nada sente

 

E quer sentir, pior ainda, quer sentir

Porque toda a gente sente,

E não quero ser diferente.

10
Jun09

Viva de novo

Bianca Noite

É tão bom sentir-me viva de novo

Caminhar sem medo de cair

Andar livre, caminhar e sentir

Não me preocupar, amar-me por fim

 

Paro de sonhar, de divagar

Quero sugar tudo o que a vida me tem para dar

Viver aquilo que me aparece,

Colher somente o que me apetece

 

Viver para mim, perder-me assim

Amando o mundo, respeitando-o

Caminhando cantando, sonhando-o

 

Gritar sem medo de o fazer por fim

Rir até não mais poder, viver a liberdade

Sem me comprometer, sem sentir nenhuma saudade

06
Abr09

Chuva de Verão

Bianca Noite

Sou um mar de lágrimas por chorar,

Água estagnada que não tem por onde escoar,

Sou agua fétida, podre, corrompida

E nada me pode voltar a purificar

Pois há muito que fiquei na sombra perdida

 

Amo a luz desejo-a, faço tudo por ela

Mas no fundo não a tenho, apenas sonho tela

Afasto-me tanto do que sou, só para essa doçura provar

Que quando volto a mim, dói-me ainda mais perde-la

E de mim, não há nada que me possa salvar

 

Perdi-me, fugindo da minha apaixonada loucura

Mas é isto que sou, uma paixão sem cura

Amo de tal forma amar, que me esqueço do que sou

 

Sou a irritante chuva de um dia de verão,

Rego as plantas, acaricio tudo em que toco com devoção

Mas por muito amor ao mundo, todo ele me desprezou

21
Jan08

A pintura de minha alma

Bianca Noite
A minha alma é mero esboço
Linhas do que fui, bases do que ei de ser
Mas uma coisa eu sei, que colorida ei de ser
Mais do que sou e do que alguma vez fui
Sou pintura de um grande artista
Mas não me confinarei a museus,
Não sou para ser espreitada
Tenho horror  a ser analisada
Não não... jámais farei parte de museu
Serei sim quadro de colecção privada,
Mas sem dono, nem que fique no abandono
Como se pernas tivesse e anda-se por onde quizesse

E que cores terei... cores mais belas que a própria cor
Luminosas e vivas, carregadas de força e vivacidade
Cores que por onde passarem, deixarão saudade
Mas serei tão abstrata,
Que quem me olhar de perto, mais confuso ficará
Mais fascinado e maravilhado
Oh... mas um quadro jamais será amado
Belo mas mais nada que decoração de parede
Mas que destino terá então
Este pobre que já nem têm coração...

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