Este blog é um local onde partilho os poemas que vou criando, faço-o por puro prazer e diversão. Posto um pouco de tudo, principalmente acerca de sentimentos, emoções e momentos.
Este blog é um local onde partilho os poemas que vou criando, faço-o por puro prazer e diversão. Posto um pouco de tudo, principalmente acerca de sentimentos, emoções e momentos.
Apenas vejo um vazio, uma pena, um politicamente correcto Apenas vejo o que explodiu O que deixou de ser perfeito
Sinto-me como se a sombra de alguém Como alguém que nunca conheces-te Deslizas pelo mundo e eu gostava também De ter o teu deslizar, o teu caminhar Ou que me dissesses que não esqueces-te
Mas quanto mais olho, menos vejo Quanto mais sinto, menos reconheço E digo que nada faz sentido, que não pode ser Mas apenas te oiço a dizer para te esquecer
Mas como posso, como posso Como posso eu caminhar sem perceber Como tanto se tornou em tão pouco Como tanto amor simplesmente deixou de ser
E tento-me repetir todas as imperfeições Tento-me convencer que é melhor assim Mas o meu coração não esquece as tuas feições E que não consigo reconhecer o fim
Os meus sonhos traem-me com mundos paralelos Em que tudo se resolve, foi tudo uma brincadeira Então acordo e percebo que vivo nos pesadelos E tu ai ficas imponente, sem sinal de choradeira
E eu alimento uma vazia esperança Depois olho-te e cai tudo na desgraça
Cá me encontro outra vez, no mais puro alvorouço Porquê? Sei lá! Apenas sei, que não sei, que não quero E recuso-me a fazer algo que me obrigue a algum esforço Porquê? Sei lá!Apenas não sei o que deveria querer e espero...
E se me perder por ai? Se me perder, perco-me contigo Mas também não sei! Não estás aqui! E de toda esta tormenta, acabas sendo meu abrigo. Mas volto a não saber! Queria-te aqui...
Que maldito tormento este, Que maldito destino agreste, Que sopro maldito, Mas quero-te tão perto!
E por fim, sei que te amo E no meu sonho, te espero.
Com o vento arrastando os meus longos caracóis castanhos Com meu vestido branco dançando ao vento Comigo, olhando o Horizonte Olhos postos nos meus sonhos... Apenas te querendo aqui, por perto... E tu, que não me encontras, apenas ouves o vento sunsurrar, amo-te.
Hoje, por um simples momento Sou bem mais que isto Não sei bem porquê, (Eu não, talvez outro eu saiba) Hoje não danço não, Não ando aos saltos sem razão, Não tenho raiva, não grito... Nada sou, mas acredito Acredito que sou mais, bem mais Mais que loucuras fenumenais... Mais que exterismos...
Estou calma... tão calma... Porque quero estar calma, (Pois noutro caso não o estaria) Sei que amanha vou ser diferente Amanhã... amanhã é outro dia! E eu sou tudo menos estável... Amanhã serei coisa aparente Porque ser ser, não o sei Mas não me interessa que farei Serei simplesmente o que for Mesmo que isso me lembre dor...
Oh de mim que segurança não tenho Hoje acredito, hoje sou Amanhã não sei, serei outro desenho