Olhei-te
Um dia olhei-te, e de tão simples que eras, olhei-te uma segunda vez.
Foste-me indiferente sem o teres sido alguma vez.
Falaram-me de ti sem saber quem tu eras.
Falei de ti sem saber quem tu eras.
E na minha ignorância inocente achei-te novamente insignificante
Conheci-te por fim, sem me lembrar de ti, ri-me contigo, brinquei contigo, e preguei-te um estalo, em tudo isto não sofri nenhum abalo.
Mostrou-me então o lápis o caminho, eu não percebi, e achei piada.
Olhei-te por fim então, ficando encantada.
Mais tarde soube quem eras, todas as belas coincidências insanas, simplesmente sorri, abracei-te e fui por ti embalada
Amo-te