Plena
Vou relendo os meus poemas como uma história...
Mil e uma emoções, feitos, atitudes,
Tristeza, felicidade, amor, loucura,
Tudo o que sou, o que fui o que senti, o que escrevi
Todos os pormenores de um ser, uma personalidade descrita
O véu negro que me cobriu durante tanto tempo,
A luz que me entrou pela janela,
Uma pequena vida.
E hoje, sou plena
Com a espada pousada
Atravessando a minha cruzada
Aprendendo a lutar por outras causas, na paz, na calma
Nunca fui tão feliz, nunca fui tão estável
Sou inundada por um sentimento tão doce, tão forte
Que cresce a cada dia, como se não houvesse limite,
Que me está tão entranhado na alma,
Que parece que sempre esteve ali...
Sinto-me tão abençoada,
Como pela sorte acarinhada
E fui, como fui...
Somos todos enormes de espírito,
Mas ninguém o vê, ninguém o sente, ninguém o quer...
Pobres almas perdidas que não sabem o que estão a perder