Este blog é um local onde partilho os poemas que vou criando, faço-o por puro prazer e diversão. Posto um pouco de tudo, principalmente acerca de sentimentos, emoções e momentos.
Este blog é um local onde partilho os poemas que vou criando, faço-o por puro prazer e diversão. Posto um pouco de tudo, principalmente acerca de sentimentos, emoções e momentos.
Quero apenas uma folha de papel! Não! Quero mais! Muito mais! Quero ter mais arte com o lápiz e o pincel! Quero navegar em cores belas e banais!!
Quero voltar ao mundo Em que havia princesas e fadas Herois, e Heroinas, criaturas aladas Quero perder-me para sempre! Aquele mundo com um sol tão quente...
Só tu para despertares esta criança! Reina o verde no meu reino! Pareço um poço de esperança Mas limitei-o tanto, está tão pequeno...
Não quero saber de mais nada! Quero-me a mim de volta! Quase que morri sofucada, Agora, agora mudarei o meu barco de rota!
Serei guerreira, serei pirata Serei rainha, magnata Sei lá, serei qualquer coisa Tudo o que quizer Com vitória e derrota!
Recuperarei a minha imaginação preciosa E navegarei por este mar até morrer! Tenho alma de artista e quedei-me entre paredes! Que bruta estupidez a minha! Mas agora posso ser mais, Serei grande e pequenina!
Lua embala-me no teu regaço Faz-me sonhar faz-me relembrar Do calor do seu abraço Pois nada fez o tempo parar...
E perdida num sorriso sonhador Me quedo, sem restias de dor Sonhando, simplesmente sonhando No cantar do vento me vou perdendo Ele enlaça os meus cabelos E estes, suavemente, voão Os meus olhos fecham-se
E lá estás tu sorridente Passando-me a mão pela cara Com aquele sorriso tão quente Que tanto me aquece a alma...
Aproximas-te mais um pouco, Tocas-me de leve nos lábios E quebras o meu sufoco
Ali ficamos, perdidos Esquecidos...
E de repente, o vento descontente Surpriende-me com uma rajada E eu acordo sobressaltada Agora, quedo-me vazia e sem graça Chorando sem chorar a dor que não é dor Lembrando-me ainda daquele sabor E a saudade lá me enlaça Mas eu não me queixo, nem me importo Embora não saiba o que possa acontecer Tudo isto vale por cada momento E perfiro este doce sofrimento a te perder...
E se aquele pôr do sol fosse eu? Se eu desaparecesse assim? A minha vida, e tudo o que sucedeu... Eu não passaria de uma flor de jardim E na verdade, posso não ser o pôr do sol Mas os momentos são mais fugazes que isso E o tempo algo extremamente impreciso
Eu, eu sou apenas uma folha ao vento Vendo mil pôr do sois Aproveitanto cada escasso raio, cada momento Mas não consigo ter a segurança da manhã Não me fio em Deus, sou como que pagã E miro o pôr do sol, temendo a noite E agradecendo a sorte De um ultimo raio de luz Daquele doce brilho, que tanto me aquece Essa luz que me esquece Mas que tanto me seduz...
Nunca desejei tanto que o tempo para-se Nunca pensei que este me atormenta-se
Os momentos escoam-me da mão Quero abraçar-te, Quero beijar-te Acalmar o meu coração Mas quando dou por mim Já em pó te transformas-te E esperando, fico aqui Debaixo da minha tempestade
Só tu me das guarida Só tu acalmas esta alma atormentada Com o teu abraço acolhedor Que me afasta qualquer possibilidade de dor
Então o vento volta a levar-te O tempo arranca-te dos meus braços E eu fico num mar de sargaços Condenada a esperar-te Atormentada por fantamas Sonhando contigo apenas
Só assim sei o quão te adoro Ao não te ter, enquanto te espero Só Deus sabe a falta que me fazes Vendo a espera do abraço que me trazes...
Mas que pacifidade tão singela Eu estou tão bem, tão contente A vida parece-me tão bela E eu cá ando, sorridente
Entre nós, não há belas palavras Pois essas até o mentecapto as diz A mim, apenas um sorriso me deixa feliz Porque delas, só ouvi mentiras E o teu sorriso, é tão simples e sincero Que me acalma todo o desespero
Digo-te mais, promesas não as perciso Não as quero, também já ouvi muitas E no amor nada e preciso Essas seriam mais fiaveis se custassem alguma coisa
E apelidos carinhosos Esses são tão pretenciosos Por algum motivo me deram nome!
E vamos a ver, nós não dizemos nada Falamos, claro que falamos Mas como amigos que sempre fomos E a tua mão suave e calejada Dá-me todo o carinho Quando me toca a face de mansinho Me agarra as mãos protectoramente E as aperta suavemente
Conteplas-me e sorris Enlaças-me num olhar Eu perco-me num pestanejar E tenho tudo o que sempre quis
Pequena, encolhida, uma criança Quieta num canto, cega, não queria ver Uma pequena luz, uma esperança Lá a fez desencolher
Com desejo de se iluminar E as suas angelicas asas abrir A medo, a desejou abraçar E nela acabou por descobrir Não só a luz que a encobrio Mas uma mão, que a acudio
E com um toque, a penumbra desvaneceu-se As asas, voltaram a abrir-se E a cor e a vida a banharam Haviam sido tão desejadas, quase suplicadas E quando a esperança findou, acordaram e reencarnadas Transformaram, o sofrimento e o breu Num jardim, que é tão teu
Olhou para a mão Forte e calejada, De tanto bramir uma espada Uma gêmea logo apareceu, devolvendo-lhe o coração Seguido-lhe um beijo que a aqueceu E nesse sonho em que se perdeu As carinhosas mãos calejadas Eram suaves e aladas
O mais belo de tudo no entanto Foi o sorriso de encanto Que depois nos teus labios jazia Um beijo que eu perdia E outro que ganhava a seguir E na realidade, lá me quedei a sorrir
Então me sorris-te de volta E a tua mão grande, abençoada Carinhosa e calejada Acariciou-me a cara, suavemente E eu rejubilante e contente Sorri de novo e a agarrei No entanto, não longe da verdade É momento que criei, pela simples saudade
O sol raia lá fora e eu cá dentro espero Um raio quente e carinhoso Eu desperto, e tenho tudo o que quero E este sonho perguiçoso Que teimou em ser meu Agora, também é teu
E no intenso vermelho forte e aveludado vou-me perdendo E tudo o que passei, é apenas um trapo velho Fechado numa caixa, perdido No que realmente é belo.
Tenho-te a meu lado Estás longe, eu sei Mas esse é apenas o preço fadado Que eu antecipei
Olha-me nos meus grandes olhos castanhos Vê o meu sorriso, tão diferente em tempos passados Não me interessa o que tive que esperar Apenas que agora te posso tocar....