Este blog é um local onde partilho os poemas que vou criando, faço-o por puro prazer e diversão. Posto um pouco de tudo, principalmente acerca de sentimentos, emoções e momentos.
Este blog é um local onde partilho os poemas que vou criando, faço-o por puro prazer e diversão. Posto um pouco de tudo, principalmente acerca de sentimentos, emoções e momentos.
Brisa que me tocas de leve Leva daqui a minha mágoa Tras-me a paz que nunca tive Faz transbordar lágrimas desta lagoa Tira este sufoco de mim Põe a este tormento um fim E vira esta página da minha vida Da mesma forma que o fazes com o meu caderno Não quero mais estar perdida Quero um sonho doce e ameno
Levemente, Suavemente Leva-me e não me tragas de volta Tu que és tão suave Tira-me simplesmente daqui Liberta-me desta saudade
Mas no fim acabo sempre por pensar em ti E este sonho perdido Não me liberta, não me deixa Culpa da brisa que se desleixa E na docura de um sonho Perco-me a mim, perco-te a ti Porque a realidade é bem diferente Porque a realidade é aquilo que sinto e já senti Em eu choro e grito, num mundo inexistente Mas aqui, apenas te observo Cada vez mais distante E no meu caderno assim o descrevo Este amor tão desgastante...
De tanto pensar e de tanto julgar Acabei por me perder nesta masmorra Até me impedi de sonhar E ao tentar pôr, cada vez mais, os pés na terra Acabei caindo num poço
Poço não, calaboço Porque os poços têm saida Neste , construi-o e meti-me cá dentro E neste plano perfeito Fiquei perdida.
Agora pereço porque o sol não brilha Agora arrefeço, e apodreço O meu coração congela, E quanto mais me tento impedir de errar Mais o faço, sem cessar
Ediondo caracter, este que criei Nem me reconheço! Mas agora jámais o repetirei Pois o que não me esquecerei, é este preço O preço que tive de pagar Por tentar me controlar
Mas agora porei, por fim, uns pontos nos "i"s Pois agora, partirei as ridiculas barreiras Eu sou bem mais forte que elas E conquistarei, por fim, o que sempre quis Sem regras e longe da convenção Viver, muito para além da razão.
A chuva vai caindo lá fora E eu observo-a e emito-a Chorando, Esperando apenas uma hora Em que tudo isto pare.
E a cada lágrima que me cái, sinto-a Sinto-a não simplesmente na pele Mas como um punhal, que me corta devagarinho E sinto um aperto, e um palpitar de mansinho
Que dia cinzento este, Tão melhor que o meu coração negro e triste, Pois a água da chuva lava e purifica As minhas lágrimas apenas mostram o quão estou caida
O passar das horas pesa me tanto E a chuva apenas marca cada momento Como se me condena-se á morte E no entanto, o meu maior alivio seria o fogo, ou a forca
Pois morrer não morrerei Mas também não sei se me encontrarei No meio deste mar de lágrimas, mesmo sabendo nadar E tudo isto por um dia te ter chegado a amar