sonho/pesadelo
Sou tão feliz quanto poderia ser triste
E de tão feliz, que esta me esconde e mente
Sou todos os dias anestesiada por esse amor
E esse amor mente-me e diz, acabou-se a dor
Mas eu, bem no fundo, sei que não
Sei que nas noites mais negras e escuras
Quando a paixão se acalma, e vem a solidão
Assombrar-me-ão essas dores esquecidas
Não haverá lagrimas, não haverá gemidos
Somente a ausência de luz e o silencio
Adormecerei então embalada pelos pesadelos
Acordarei mais tarde, de novo para um sonho
Beijar-me-às a testa e a boca, voltará a paixão
Serei então eu, feliz, levando a mim e a ti pela mão