Este blog é um local onde partilho os poemas que vou criando, faço-o por puro prazer e diversão. Posto um pouco de tudo, principalmente acerca de sentimentos, emoções e momentos.
Este blog é um local onde partilho os poemas que vou criando, faço-o por puro prazer e diversão. Posto um pouco de tudo, principalmente acerca de sentimentos, emoções e momentos.
Meu anjo que foste Porque foste embora? Olha para mim agora... Foi uma partida da sorte...
Eu estava tão contente E então fiquei sem o teu abraço Agora choro, sorridente Sem colo ou regaço
Mas espera, tu nunca estiveste comigo Eu bem mereci este castigo Mas doi tanto Sinto falta do teu encanto Rio porque mais nada posso fazer Choro quando nada mais posso aguentar Nada fiz para te perder Apenas não mais te quero amar...
Caminho numa água platinada Não oiço mais nada além disso, Os meus passos na água parada... Não sei o que quero nem o que perciso
Luz? Apenas eu consigo brilhar Por entre este turvo chapinhar. O horizonte apresenta-se branco Olho para baixo, e tenho o meu reflexo Tudo tão parado, tudo tão sossegado Tento gritar, não oiço sequer o meu eco
Não existe principio nem fim A cor desapareceu, a raiva cresce Cáio, rebolo, bato com as mãos no chão Nada muda e eu fico assim Nada vive, nada apodrece Vivo numa conformidade que desafia a razão
Revolto-me contra água, Ela espalha-se e volta ao mesmo Ela que é toda a mágua Que eu não choro, e não deito fora Quero chorar, quero que se vá embora
Mas fui condenada a não a libertar E por ti, nunca mais chorar Sinto-me ferro, sinto-me pedra E não permitirei que tenha uma quebra
Dor, uma dor percistente toma conta de mim Estou viva? Não sei, parece que a minha força está no fim Estarei perdida?
Não! não, não o permito! Sou muito mais forte que isto!
O meu mundo está tão tempestuoso Não tenho uma árvore onde me esconder E isto tão chuvoso Quem me dera que a chuva basta-se para te esquecer Mas não, quero me sentar, quero descansar Mas a dor continua a assolar-me E eu começo a fraquejar
Não, não pode ser! Eu aguento-me!
Serei forte? Ao que me condenou a sorte... Alguém me ajude, perciso de ajuda Mas no meu mundo não há ninguém E mesmo que ouvesse, eu estou muda
Rezo aos anjos, e a sorte Eles nada podem fazer Vale-me o meu coração forte mas eu não quero mais sofrer...
Da mais alta torre do sombrio castelo A rainha espreita, olhos brilhantes e sombrios Pergunto-me como algo tão belo Pode dar tamanhos calafrios... Ela deslisa suavemente entre a bruma Deixa-se banhar pela lua E abre as suas aladas asas negras Bateas, e mergulha nas trevas
O sorriso que transporta, é dor A amargura que a guia, é rancor O que a sustem é orgulho E o motivo obscuro
Ela, grande e bela, é rainha Do quê, não se sabe Pois vive completamente sozinha Num pálacio, onde a chave Foi inrremediavelmente perdida E ela, rainha, esquecida
Quem a julga por não ter coração? Quem a menciona por não merecer perdão? Se ela foi deixada a apodrecer Sem para isso nada fazer Num castelo negro e assombrado Vivendo no escuro e na bruma Tendo pesadelos, sem guarida alguma Vivendo com a dor, lado a lado
É claro que á bruma se juntou E de sua inimiga, Passou a sua melhor amiga Apenas ela sabe o que passou
Se a vida a endoreceu Foi por tudo o que perdeu Mas concerteza vive maravilhada Com a força alcançada
E durante as noites estreladas Ve-mo-a a voar, sorridente Não por estar contente Mas pelas noites ultrapassadas...
Ai que puta de sorte a minha! Quando agarro aquilo que tanto quero Momentos depois, o doce passa a pó e farinha Choro sento-me e espero Luto e perco tempo para nada Farto-me de sonhar acordada E depois, engasgo-me com farinha!
Quero esmorrar paredes, quero gritar Mas não posso, e mato-me a chorar
Sorrio como se não houvesse amanhã Pois não sei que me trará a manhã E quem disse que rir e sorrir eram estado de alma Enganou-se por completo Porque o meu estado de alma é sangrento, violento Revoltada com o sacana do meu karma
Pois, mas eu disse que chorava, não foi? Mas sem lagrimas,,, não sai nada! E rio-me porque estou condenada A sofrer pelo que despresava
Continuo com o sorriso vencedor E apenas ganhei dor Não, não tento fugir O que eu mais quero é tudo sentir
Não me rio dos fracos por ser forte Desses tenho eu pena Riu-me é da cabra da sorte Porque me tenta fazer ver, Que não vale de nada lutar Que não vale de nada sonhar
Mas eu sou muito mais ousada Eu sonho eu luto e morro por isso E ainda me riu dessa grande chanfrada Porque morro com um sorriso.
Oh.. La estou eu de volta á minha areia Ao meu sol quente e seco Tão pacifico que até chateia Deixando as ideias seguir Matando as que me querem afligir
Sem um jardim, uma flor Uma brisa abençoada Com aquele cheiro e sabor De uma criança embalada
Chamo pelos meus anjos, estou sozinha Chamo-os calmamente, sinto-me pequenina Uma espada na mão, um caminho incerto Pelo menos tenho os pés no chão E não estou perdida no deserto
Areia... qual areia e qual deserto Um campo de batalha sim, é mais que certo Estendida, ligeiramente ferida, mas não perdida As nuvens vão desaparecendo O sol raia, sem alegria, banha-me de paz Esse anjo que agora é meu capataz E assim a minha condição vou esquecendo
Qual capataz?! Qual anjo?! É o sol, e sol é apenas isso Um astro, sem um unico desejo Eu é que o faço trazer-me paz Eu é que o transformo em alegria Ou neste caso paz sombria
Porque em campo de batalha não reina alegria Porque ele é o decadentismo da humanidade É o podre, o mau, a morte Só deixa sofrimento e saudade
Mas para mim, paz apenas Sei la, sei apreciar coisas pequenas Como o vento o sol a brisa Mas não quero pensar Quero olhar e ficar assim Sem morrer, sem matar Quero apreciar o começo do fim
E sem morrer, em pedra me transformo Me uno á terra, sou parte dela Humanidade? Não faço mais parte de decadentismo A paz almejo, e a tenho, sombria mas abençoada Não estou morta e não sou completamente pedra Porque sinto a paz tão almejada Não sou completamente humana Pois não sinto mais nada